O dólar opera em alta no mercado local, impulsionado pelo avanço dos rendimentos dos Treasuries após projeções apontarem leve vantagem para o ex-presidente Donald Trump na eleição nos Estados Unidos. No Brasil, o mercado segue atento ao pacote de corte de gastos em discussão e à decisão de juros do Copom, com previsão de elevação de 0,50 ponto percentual, para 11,25% ao ano, nesta quarta-feira (6).
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O Ministério da Fazenda informou que apresentou o quadro fiscal e as propostas da equipe econômica ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros, e que novos ministérios participarão das discussões nesta terça-feira (5). Saúde, Educação e Trabalho lideram os gastos em 2024, com R$ 236,9 bilhões, R$ 181,4 bilhões e R$ 114,1 bilhões, respectivamente. Entre as medidas em análise está a possível reformulação do seguro-desemprego e do abono salarial, além de um ajuste nas regras do Fundeb para ampliar a alocação de recursos na educação.
No mercado de câmbio, o dólar à vista chegou a cair pontualmente, influenciado pela alta das commodities. O petróleo avançava cerca de 0,50% e o minério de ferro subiu 2,53% na China. A moeda norte-americana variou de R$ 5,8035 (+0,35%) na máxima do dia para R$ 5,7810 (-0,04%) na mínima intradia. Às 9h33, subia 0,31%, a R$ 5,8010, enquanto o contrato para dezembro ganhava 0,16%, a R$ 5,8145.
Ibovespa fecha em alta impulsionado por pacote fiscal
O Ibovespa fechou em alta de 1,87% ontem, atingindo 130.514,79 pontos, impulsionado pelo otimismo com o pacote fiscal. O índice volta a ultrapassar a marca dos 130 mil pontos, e analistas avaliam a possibilidade de uma trajetória ascendente em direção aos 132 mil pontos.
*Com informações do portal IstoÉ Dinheiro.
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