Executivos na América Latina estão focados em aprimorar a experiência do cliente, otimizar a eficiência operacional e aumentar as receitas, segundo pesquisa da Frost & Sullivan. A adoção de tecnologias como inteligência artificial (IA), machine learning e automação tem sido vista como fundamental para atingir essas metas, com ênfase em reduzir custos e satisfazer as expectativas dos clientes.
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Apesar do potencial da IA, a implementação na região ainda é lenta. Apenas 12% das empresas latino-americanas possuem múltiplas aplicações de IA em operação, enquanto 61% estão em fases iniciais ou possuem ao menos uma aplicação. Entre as principais barreiras estão a dificuldade em avaliar o retorno sobre o investimento (50%) e preocupações com a segurança dos dados (49%).
A pesquisa aponta que a eficiência operacional (62%) e a capacidade de tomar decisões baseadas em dados (45%) são fatores motivadores para a continuidade dos investimentos em IA. A adesão ao “Cloud First” também cresce, com 60% dos entrevistados adotando essa abordagem para novas aplicações, um índice comparável a outras regiões globais, conforme a Frost & Sullivan.
O uso de tecnologia de nuvem é visto como um facilitador para a expansão da IA, permitindo o armazenamento de grandes volumes de dados e a integração entre áreas da empresa. No entanto, o custo de manter a infraestrutura de nuvem, oferecida por empresas como Google, AWS e Microsoft, é uma barreira para 36% dos executivos.
O estudo, apresentado pela Frost & Sullivan na sede da SAP Argentina, destaca a cautela das empresas na adoção dessas tecnologias, mas aponta para um cenário de crescimento gradual na região.
O conceito de Cloud First representa uma mudança na forma como as empresas veem e utilizam a tecnologia da informação. Em vez de priorizar a infraestrutura local (on-premises), a estratégia Cloud First coloca a computação em nuvem como a opção padrão para hospedar aplicativos, armazenar dados e executar serviços.
A abordagem se baseia na premissa de que a nuvem oferece maior escalabilidade, flexibilidade e custo-benefício, além de permitir que as empresas se concentrem em seus negócios principais, ao invés de gerenciar infraestrutura complexa. Ao adotar a estratégia Cloud First, as empresas podem aproveitar os benefícios da computação em nuvem, como a capacidade de escalar recursos rapidamente para atender às demandas do negócio, pagar apenas pelo que utilizar, e acessar uma gama de serviços e ferramentas.
*Com informações do portal Forbes.
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