O Ministério de Minas e Energia (MME) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgaram, na última quinta-feira (7/11), a Consolidação dos Resultados do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2034, com previsões de investimentos na ordem de R$ 3,2 trilhões para o setor energético. Cerca de 78% desses recursos estão direcionados à indústria de petróleo e gás natural, um dos três principais setores contemplados no plano.
Quer receber os conteúdos da TrendsCE no seu smartphone?
Acesse o nosso Whatsapp e dê um oi para a gente
A publicação detalha o crescimento esperado da Oferta Interna de Energia (OIE), que deverá aumentar a uma média de 2,2% ao ano, chegando a 394,3 milhões de toneladas equivalente de petróleo (tep) até 2034. Esse aumento visa atender a crescente demanda interna e apoiar a expansão energética nacional.
A disponibilidade de energia per capita também deve subir no período, passando de 1,45 tep/hab em 2024 para 1,72 tep/hab em 2034, refletindo melhorias no acesso à energia. Apesar de ainda inferior à média global de 1,87 tep/hab em 2019, essa elevação reforça o compromisso com uma transição energética ampla e inclusiva.
O PDE 2034 aponta que fontes renováveis continuarão dominando a matriz elétrica brasileira, com uma participação de 86,1% na geração de eletricidade. O país seguirá priorizando fontes como hidrelétrica, biomassa, eólica e solar, mantendo seu perfil renovável e atendendo às metas de sustentabilidade.
Por fim, o plano prevê crescimento na autoprodução e geração distribuída de eletricidade, de 15% em 2024 para 17% em 2034, com contribuições crescentes de biomassa e energia solar.
Solares e eólicas representam 90% da geração de energia em 2024
Cortes na geração afetam preços no mercado livre de energia