impostos diesel e petróleo

O estudo também projeta declínio na produção nacional de petróleo, com queda esperada após o pico de 5,3 milhões de barris diários em 2030. (Foto: Envato Elements)

Brasil seguirá como importador de derivados de petróleo até 2034

Por: Redação | Em:
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De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia 2034 (PDE 2034), elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Brasil deverá manter-se como importador líquido de derivados de petróleo nos próximos anos. O plano indica que, apesar do crescimento projetado na produção interna de derivados, a demanda elevada e a limitada capacidade de refino exigirão a complementação com importações.


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A escassez mais crítica ocorre no óleo diesel, responsável por 25% das importações do mercado, com déficit líquido projetado em 48 mil metros cúbicos por dia em 2034. Mesmo com expansão limitada no refino, o PDE aponta a demanda interna por diesel como fator-chave para essa dependência. O programa Combustível do Futuro prevê aumento da mistura de biocombustíveis, mas sua implementação depende de aprovação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

Outro ponto destacado pelo PDE é o crescimento das importações de querosene de aviação (QAV), projetado em 4,6 mil metros cúbicos diários, equivalente a 19% da demanda total em 2034. Enquanto a demanda por gasolina deverá cair, como consequência do avanço da eletrificação de veículos e do aumento da mistura de etanol, que poderá alcançar até 35% da gasolina vendida.

Exploração e desafios no refino

O estudo também projeta declínio na produção nacional de petróleo, com queda esperada após o pico de 5,3 milhões de barris diários em 2030. A exploração de petróleo na bacia da Foz do Amazonas é um dos possíveis caminhos para suprir a produção futura, mas enfrenta resistência de órgãos ambientais e entidades civis, que defendem o arquivamento do projeto.

No gás liquefeito de petróleo (GLP), o PDE prevê aumento na produção interna, impulsionado pelo Polo Gaslub e novas Unidades de Processamento de Gás Natural (UPGN). A produção de GLP deve crescer 42% até 2034, enquanto a demanda crescerá apenas 8%, indicando uma possível autossuficiência no médio prazo.

Essas previsões estão em consulta pública, abertas para contribuições de diversos setores, enquanto o país busca conciliar sua demanda energética com um perfil sustentável de emissões de carbono.

*Com informações do portal eixos.

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