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A cesta do índice do dólar é composta pelo euro, iene, libra esterlina, dólar canadense, coroa sueca e franco suíço. (Foto: Envato Elements)

Dólar atinge maior nível em seis meses

Por: Redação | Em:
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O dólar subiu ao maior patamar em seis meses na última terça-feira (12), enquanto os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos avançaram, impulsionados pela percepção de que um segundo mandato de Donald Trump poderia reaquecer a inflação, segundo o Financial Times. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda americana frente a uma cesta de seis moedas principais, chegou a avançar 0,6% durante o dia e encerrou as operações com uma alta de 0,4% em relação à segunda-feira (11).


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A cesta do índice do dólar é composta pelo euro, iene, libra esterlina, dólar canadense, coroa sueca e franco suíço, com pesos variando de 57,6% para o euro a 3,6% para o franco suíço. Em uma escala base de 100, o índice subiu para 105,950, refletindo um ganho de quase 6% comparado aos valores de maio.

Além disso, o rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA com prazo de 10 anos subiu para 4,42%, próximo às máximas registradas após a eleição da semana passada. Títulos de dois anos, sensíveis às expectativas de curto prazo para as taxas de juros, atingiram 4,34%, indicando uma possível alteração nas projeções do mercado sobre as ações do Federal Reserve (Fed).

Investidores vêm ajustando suas expectativas sobre a velocidade de futuros cortes de juros pelo Fed, à medida que as propostas de Trump para tarifas e estímulos econômicos sugerem uma possível aceleração dos preços e superaquecimento econômico. Tarifa sobre produtos estrangeiros, especialmente da China, pode impactar o custo de insumos e pressionar a inflação, enquanto políticas de estímulo fiscal podem aquecer a demanda interna.

Preocupação com impactos na Europa

Analistas consultados pelo Financial Times demonstram apreensão com o impacto das tarifas americanas nas exportações europeias e a potencial concorrência com importações mais baratas, sobretudo da China. Setores industriais europeus, como o automotivo, podem enfrentar pressão significativa em um cenário de menor competitividade nos EUA e aumento de importações.

Os contratos futuros de juros refletem cerca de 62% de chance de um corte adicional pelo Fed em dezembro, ante 81% antes da eleição. Um novo dado sobre a inflação ao consumidor, previsto para esta quarta-feira (13) pelo Bureau of Labor Statistics, pode oferecer sinais sobre os próximos passos do Fed.

*Com informações do portal exame.

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