De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira (13), o setor de serviços no Brasil cresceu 1% em setembro em relação a agosto e registrou alta de 4% na comparação anual. O setor alcançou seu patamar mais alto na série histórica, posicionando-se 16,4% acima do nível pré-pandemia de fevereiro de 2020.
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No acumulado de 2024, o crescimento é de 2,9% em relação ao mesmo período de 2023, enquanto o avanço em 12 meses chegou a 2,3%, a maior taxa desde abril de 2024. Os resultados superaram as projeções da pesquisa da Reuters, que esperava alta de 0,7% no mês e 3,5% na comparação anual.
Entre as atividades, os serviços profissionais, administrativos e complementares apresentaram a maior contribuição positiva, com crescimento de 1,4%. Informações e comunicação (1,0%), transportes (0,7%) e serviços prestados às famílias (0,4%) também registraram avanço, enquanto outros serviços tiveram recuo de 0,3%. Regionalmente, São Paulo e Rio de Janeiro lideraram com altas de 1,0% e 2,6%, respectivamente.
O índice de atividades turísticas subiu 0,5% em setembro em relação a agosto, atingindo um patamar 8,1% acima de fevereiro de 2020, mas ainda 0,2% abaixo do ponto mais alto da série, registrado em fevereiro de 2014.
No terceiro trimestre, os serviços registraram alta de 1,3%, o sexto trimestre consecutivo de crescimento e o mais forte desde o quarto trimestre de 2022. O setor continua impulsionando a economia, beneficiado pelo mercado de trabalho e pelo aumento da renda e do crédito, embora o ritmo possa ser moderado devido ao aumento da taxa Selic para 11,25%.
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