Explosões ocorridas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, deixaram uma pessoa morta e interromperam o cronograma de anúncios do governo. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
Duas explosões ocorridas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite da última quarta-feira (13), deixaram uma pessoa morta e interromperam o cronograma de anúncios do governo. A tragédia levou o Palácio do Planalto a adiar o anúncio do pacote de corte de gastos que estava previsto para esta quinta-feira (14), véspera do feriado da Proclamação da República.
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Segundo um integrante do governo, havia dúvidas sobre a conveniência de divulgar as medidas neste momento, especialmente após o incidente. Fernando Haddad, ministro da Fazenda, havia declarado mais cedo que o anúncio estava preparado e dependia apenas da decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O anúncio das medidas de ajuste fiscal deve ocorrer apenas após a Cúpula do G20, que será realizada no Rio de Janeiro, na próxima segunda (18) e terça-feira (19). Durante o ocorrido, Lula e Haddad estavam reunidos no Palácio da Alvorada tratando do pacote econômico.
As explosões, que incendiaram um carro e resultaram na evacuação do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), foram seguidas de uma varredura do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no entorno do Palácio do Planalto. A Polícia Civil investiga o caso, e a Polícia Federal abriu um inquérito para apurar os detalhes.
A Polícia Militar do Distrito Federal informou que o episódio foi classificado como “autoextermínio com explosivo” após um corpo ter sido encontrado nas proximidades do STF. Em decorrência do incidente, Lula deve seguir para o Rio nesta quinta-feira (14) e retornar a Brasília apenas na terça-feira (19), quando tem encontro agendado com o presidente da China, Xi Jinping.
*Com informações do portal exame.
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