O Brasil permaneceu em 57º lugar entre 67 economias no ranking de competitividade global de 2024, conforme divulgado pelo International Institute for Management Development (IMD) em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC). Singapura, Suíça, Dinamarca, Estados Unidos e Suécia lideraram a lista, enquanto o Brasil se posicionou entre a Colômbia (58º) e o México (59º).
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Apesar da posição estável, o Brasil registrou avanços em fatores como “conhecimento” e “prontidão para o futuro”, ocupando o 7º lugar em investimentos em educação básica e superior e o 7º em produtividade em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Também alcançou a 9ª posição em políticas de inteligência artificial aprovadas por lei.
No entanto, o Brasil ficou entre os últimos colocados em áreas essenciais para competitividade, incluindo prática de transferência de conhecimento (66º), financiamento para desenvolvimento tecnológico (64º) e disponibilidade de capital de risco (64º). Incentivos para desenvolvimento e aplicação tecnológica e regulamentação para pesquisa científica e inovação também aparecem como desafios, com o país ocupando a 63ª posição nesses quesitos.
O ranking de 2024 destacou o avanço de economias asiáticas, enquanto Europa e América do Norte registraram uma leve retração. Singapura, agora líder, subiu da terceira para a primeira posição, ressaltando o potencial das economias da região.
Para melhorar a posição brasileira, especialistas apontam que é necessário reduzir o custo do país, implementar uma agenda focada em educação e tecnologia e atrair investimentos. Segundo Hugo Tadeu, da FDC, esse processo poderá levar mais de 30 anos, mas a inércia compromete a produtividade nacional e eleva os riscos econômicos.
*Com informações do portal Época Negócios.
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