O primeiro dia de cúpula do G20 inclui a recepção dos líderes pelo presidente Lula, o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
A Cúpula de Líderes do G20 começa nesta segunda-feira (18), no Rio de Janeiro, com a presença de 19 chefes de Estado e de Governo, além da União Europeia e da União Africana. O evento marca a transferência da presidência do grupo do Brasil para a África do Sul. Vladimir Putin será o único líder ausente, sendo representado pelo chanceler russo Sergei Lavrov.
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Os debates se concentram nos três eixos definidos pela presidência brasileira: combate à fome, pobreza e desigualdade; desenvolvimento sustentável e transição energética; e reforma da governança global. A proposta brasileira de taxação global dos super-ricos, com arrecadação anual estimada entre US$ 200 bilhões e US$ 250 bilhões, divide as nações. França, Espanha, Colômbia e União Africana apoiam a iniciativa, mas há resistência de Estados Unidos, Alemanha e Argentina.
O encontro ocorre no Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro do Flamengo, sob forte esquema de segurança. O primeiro dia de cúpula do G20 inclui a recepção dos líderes pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, e uma sessão sobre reforma da governança global. A agenda de terça-feira (19) terá sessões sobre desenvolvimento sustentável e a transmissão oficial da presidência para a África do Sul.
Brasil e Argentina devem assinar um memorando para ampliar a importação de gás natural da região de Vaca Muerta. O plano prevê cinco rotas possíveis, como a inversão do Gasbol via Bolívia e a construção de um novo gasoduto pelo Chaco Paraguaio. O gás argentino, produzido por empresas como TotalEnergies e Pluspetrol, deve começar a ser importado em 2025, com volumes de até 30 milhões de m³/dia até 2030, representando cerca de 30% do consumo diário brasileiro.
Os custos estimados variam entre US$ 7 e 8 por milhão de BTU. Além de reduzir custos na cadeia energética, a medida visa fortalecer a integração sul-americana e a segurança energética.
*Com informações do portal eixos.
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