De acordo com a Administração Geral de Alfândega, as importações de milho pela China somaram 250 mil toneladas em outubro, uma redução de 90% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado de janeiro a outubro, o volume totalizou 13 milhões de toneladas, queda de 30% na comparação anual.
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A retração ocorre em um cenário de menor exportação brasileira, influenciada por uma quebra de safra e demanda doméstica firme. De janeiro a outubro, o Brasil exportou pouco mais de 2 milhões de toneladas de milho para a China, 82% a menos do que no mesmo período de 2023, conforme dados do governo brasileiro.
Em 2023, a China foi o principal destino do milho brasileiro, mas a forte redução nas exportações altera essa dinâmica. A mudança ocorre em meio à diversificação da oferta chinesa e a busca por alternativas a grãos importados.
Os números refletem uma desaceleração no comércio global de milho em 2024. Outros grandes exportadores também enfrentam desafios, com volumes limitados devido a fatores climáticos e econômicos.
Além do Brasil, países como os Estados Unidos e a Ucrânia disputam o mercado chinês, mas enfrentam restrições internas. O cenário pressiona a logística e os preços internacionais do milho. A queda na importação de milho pela China destaca a volatilidade do comércio agrícola global, com impacto direto nas cadeias produtivas dos países exportadores.
*Com informações do portal Forbes.
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