O Bitcoin atingiu um novo recorde de US$ 98.300 nesta quinta-feira (21), com alta de 5,3% em meio ao otimismo sobre a administração de Donald Trump. Desde sua vitória em 5 de novembro, o mercado de criptomoedas cresceu US$ 900 bilhões, alimentado por expectativas de regulamentações mais favoráveis nos Estados Unidos.
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A equipe de transição do presidente eleito discute a criação de um cargo na Casa Branca voltado à política de ativos digitais, com acesso direto ao presidente. Essa seria a primeira posição desse tipo no país e visa alinhar interesses do governo com o setor.
O mercado projeta o Bitcoin atingindo US$ 100.000, consolidando seu status como reserva de valor. A volatilidade, porém, permanece como um fator de atenção, refletida nas movimentações em derivativos de criptomoedas, segundo dados do setor.
A MicroStrategy, maior detentora corporativa de Bitcoin, aumentou para US$ 2,6 bilhões a emissão de notas conversíveis para expandir suas reservas, atualmente estimadas em US$ 31 bilhões. A empresa busca reforçar sua posição no mercado em meio à crescente demanda por criptoativos.
Além disso, os ETFs baseados em Bitcoin atraíram US$ 5,8 bilhões desde as eleições, elevando os ativos sob gestão do setor para US$ 100 bilhões. Esse movimento reflete maior confiança de investidores institucionais na perspectiva regulatória favorável prometida pelo novo governo.
Apesar do entusiasmo, a proposta de criar uma reserva estratégica de Bitcoin e regulamentações específicas ainda não possuem cronograma claro. A memória do colapso de 2022 e das ações punitivas da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) também continuam a influenciar o mercado.
*Com informações do portal InfoMoney.
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