Segundo projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Black Friday de 2024 deve gerar R$ 5,22 bilhões no comércio brasileiro. O valor representa crescimento de 0,4% em relação ao ano anterior, já ajustado pela inflação.
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As categorias de eletroeletrônicos e móveis devem liderar as vendas, concentrando 46% do total comercializado, com movimentação estimada em R$ 1,2 bilhão cada. Vestuário, calçados e acessórios aparecem na sequência, com expectativa de R$ 1 bilhão em vendas.
O setor de hiper e supermercados deve movimentar R$ 960 milhões no período. Entre os produtos com maior potencial de desconto estão ventiladores, relógios inteligentes e peças de vestuário feminino, conforme avaliação da CNC.
A Black Friday é a quinta mais relevante para o varejo nacional, ficando atrás do Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais. Apesar disso, desafios como a alta taxa de juros e o câmbio devem impactar as vendas.
Além disso, a CNC aponta que o varejo aposta na expansão de produtos importados, com aumento previsto de 22% nas importações de bens de consumo duráveis e semiduráveis entre agosto e outubro. O volume deve alcançar US$ 205,49 milhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
A Black Friday de 2024 será oficialmente em 29 de novembro. No entanto, muitos varejistas já iniciaram promoções antecipadas, buscando atrair consumidores antes da data principal.
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