A China é o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009 e foi responsável por um volume recorde de US$ 157 bi no comércio bilateral em 2023. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
Xi Jinping, presidente da China, foi recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio da Alvorada, em Brasília, na última quarta-feira (20). Durante o encontro, os dois países assinaram 37 novos acordos bilaterais em áreas como agricultura, comércio, energia, infraestrutura e ciência.
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A cerimônia de recepção incluiu honras militares e foi seguida por uma reunião privada com a participação de ministros brasileiros e chineses. Os acordos firmados incluem iniciativas em investimentos, mineração, finanças, tecnologia, educação e cultura, além de áreas emergentes como transição energética e economia digital, segundo a Presidência da República.
A China é o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009 e foi responsável por um volume recorde de US$ 157 bilhões no comércio bilateral em 2023. O saldo comercial com o país asiático representa mais de 50% do superávit global do Brasil, impulsionado pelo agronegócio brasileiro e pela crescente presença de empresas nacionais no mercado chinês.
A China também é uma das principais fontes de investimentos no Brasil. Empresas chinesas têm participação em projetos de infraestrutura, incluindo usinas hidrelétricas e ferrovias, enquanto empresas brasileiras como WEG, Suzano e Randon ampliam suas operações na China. O Brasil, desde 2017, é o maior fornecedor de alimentos para o mercado chinês.
A visita de Xi Jinping ocorre após sua participação na Cúpula do G20 no Rio de Janeiro e marca os 50 anos de relações diplomáticas entre os dois países. A agenda incluiu ainda um jantar oficial no Palácio Itamaraty.
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