A chamada pública do governo brasileiro para projetos de hubs de hidrogênio de baixo carbono recebeu 70 propostas de todas as regiões do país. O resultado final será divulgado na próxima semana, segundo Patrícia Naccache, coordenadora-geral de Energias e Tecnologias de Baixo Carbono e Inovação do Ministério de Minas e Energia (MME).
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A iniciativa faz parte do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2), que busca consolidar hubs no Brasil até 2035. O projeto é conduzido em parceria com os ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e tem como objetivo selecionar propostas para concorrer a recursos do Climate Investment Funds (CIF).
O fundo pode destinar entre US$ 125 milhões e US$ 250 milhões a projetos que integrem produção e consumo de hidrogênio em uma mesma localidade. Os critérios incluem capacidade de reduzir emissões em setores como siderurgia e cimento, produção com fontes renováveis e conexão com portos.
Os custos de produção variam de US$ 2 a US$ 8 por quilo, com média de US$ 4,7. A capacidade das propostas vai de 1.000 a 350 mil toneladas anuais, incluindo derivados como amônia e metanol.
Todas as regiões do país estão representadas, com projetos que utilizam energia solar, eólica, biomassa e etanol. Estados como Ceará, São Paulo e Rio Grande do Sul estão entre os que apresentaram propostas.
As aplicações incluem fertilizantes para o agronegócio, uso em indústrias de cimento, siderurgia, refino e transporte. Os projetos selecionados devem estar prontos para operação até 2035.
*Com informações do portal eixos.
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