O bitcoin superou a marca de US$ 100 mil, nesta quinta-feira (5), impulsionado pela eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. O valor da criptomoeda, que era negociado a cerca de US$ 69 mil no dia da eleição, subiu para US$ 102.700 nas bolsas asiáticas, um aumento de quase 50% desde o pleito e de mais de 130% desde o início do ano.
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A valorização do bitcoin é reflexo das expectativas de uma política favorável ao setor, incluindo a promessa de Trump de tornar os EUA um centro global de criptomoedas. O anúncio da futura nomeação de Paul Atkins, defensor das criptomoedas, para liderar a Securities and Exchange Comission (SEC, equivalente à CVM) foi recebido como um sinal de regulação mais flexível. Atkins criticou a atuação da atual SEC por afastar empresas do mercado americano.
A comunidade cripto também reagiu positivamente à saída de Gary Gensler, ex-presidente da SEC, visto como crítico do setor. A possibilidade de Trump criar um ministério dedicado às criptomoedas ou uma reserva estratégica de bitcoins contribuiu para o otimismo no mercado.
Empresas como Coinbase e MicroStrategy registraram alta após a eleição. O dogecoin, ligado ao bilionário Elon Musk, também se valorizou após ele ser escolhido para liderar uma comissão de eficácia governamental, com sigla que remete à criptomoeda.
O bitcoin foi criado em 2008 com o objetivo de descentralizar transações financeiras, utilizando tecnologia blockchain. Apesar de maior respeitabilidade, a moeda enfrenta controvérsias devido ao uso em atividades ilícitas e à alta volatilidade.
A adoção do bitcoin como moeda legal em El Salvador em 2021, embora simbólica, não conseguiu conquistar a população. Contudo, especialistas acreditam que o novo cenário político nos EUA pode facilitar o uso de criptomoedas em aplicações amplas, incluindo o pagamento de impostos.
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