De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,39% em novembro, desacelerando em relação a outubro (0,56%). No acumulado do ano, o índice subiu 4,29%. Em 12 meses, a inflação atingiu 4,87%, acima dos 4,76% registrados no período anterior, se afastando do teto da meta oficial de 4,5% para 2024, que considera uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Quer receber os conteúdos da TrendsCE no seu smartphone?
Acesse o nosso Whatsapp e dê um oi para a gente
O resultado mensal da inflação ficou levemente acima das expectativas do mercado, que projetava alta de 0,37%, segundo pesquisa da Reuters. No acumulado de 12 meses, a estimativa era de 4,85%.
Alimentação e bebidas lideraram as altas entre os nove grupos analisados, com variação de 1,55% e impacto de 0,33 ponto percentual no índice geral. Destaque para o aumento de mais de 8% nas carnes, impulsionado pela menor oferta no mercado interno e maior volume de exportações. Outros itens com elevação relevantes foram óleo de soja (11%) e café moído (2,33%), enquanto mangas (-16,26%) e cebolas (-6,26%) tiveram quedas.
No grupo de transportes, o subitem passagem aérea subiu 22,65%, representando o maior impacto individual no mês (0,13 ponto percentual). Em contrapartida, combustíveis registraram recuo de 0,15%, puxado pelas quedas nos preços de gasolina (-0,16%) e etanol (-0,19%).
O grupo habitação apresentou a maior queda (-1,53%), com impacto de -0,24 ponto percentual, influenciado pela redução de 6,27% na energia elétrica residencial devido à aplicação da bandeira tarifária amarela a partir de novembro.
A inflação de serviços, apoiada pelo aquecimento do mercado de trabalho, avançou para 0,83% em novembro, ante 0,35% em outubro, acumulando alta de 4,71% em 12 meses. O índice de difusão, que mede o espalhamento dos reajustes de preços, caiu de 62% para 58% no mês.
Investimentos do Governo do Ceará crescem 160% e atingem R$ 2,13 bi em 2024
China anuncia 1º afrouxamento na política monetária desde 2010