O dólar comercial fechou cotado a R$ 6,009, com alta de 0,69% (R$ 0,041), na última quinta-feira (12) . A moeda norte-americana chegou a R$ 5,92 na abertura, mas a demanda de importadores elevou a cotação ao longo do dia.
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A alta ocorreu apesar da intervenção do Banco Central (BC), que vendeu US$ 4 bilhões das reservas internacionais com compromisso de recompra futura. Essa foi a primeira operação do tipo em um mês, mas não conteve o avanço do dólar.
No mercado de ações, o índice Ibovespa registrou forte queda, encerrando o dia com 126.042 pontos, recuo de 2,74%. Foi o maior tombo diário desde janeiro de 2023.
Além disso, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de aumentar a Selic de 11,25% para 12,25% ao ano pressionou a bolsa. A elevação superou as expectativas de analistas, que projetavam taxa de 12% ao ano.
Juros mais altos tornam a renda fixa mais atrativa, reduzindo o fluxo de investidores na bolsa. O Ibovespa, que havia encostado nos 130 mil pontos na quarta-feira (11), foi impactado por esse movimento. A valorização do dólar e o recuo da bolsa ressaltam a reação do mercado à política monetária mais rígida adotada pelo BC para conter a inflação.
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