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Até outubro de 2024, foram criadas mais de 230 mil vagas formais no setor da construção, com destaque para trabalhadores de 18 a 29 anos. (Foto: Envato Elements)

Construção civil cresce 4,1% em 2024 e prevê alta de 2,3% em 2025

Por: Redação | Em:
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De acordo com o relatório Desempenho da Construção Civil em 2024 e Perspectivas para 2025, divulgado na última segunda-feira (16), o setor de construção civil cresceu 4,1% em 2024, impulsionado pelas obras eleitorais, avanço do mercado de trabalho, melhora na economia e pela retomada do Programa Minha Casa, Minha Vida. A previsão da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) é de nova alta de 2,3% para 2025, 


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As vendas de cimento acompanharam o desempenho do setor. De dezembro de 2023 a novembro de 2024, o consumo no mercado interno somou 64,5 milhões de toneladas, alta de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior. De janeiro a novembro, as vendas atingiram 60 milhões de toneladas, também com avanço de 4%.

O mercado de trabalho também apresentou crescimento. Entre janeiro e outubro de 2024, foram criadas mais de 230 mil vagas formais no setor da construção civil, com destaque para trabalhadores de 18 a 29 anos, que representaram 52% das contratações. O total de empregados com carteira assinada alcançou 2,98 milhões, equivalente ao nível de 2014.

Os salários também mostraram avanço. Dados do Ministério do Trabalho apontam que o salário médio de admissão em outubro no setor foi de R$ 2.335,69, o segundo maior entre os segmentos da economia, superando a média nacional de R$ 2.153,18.

O mercado imobiliário registrou resultados positivos. As vendas de apartamentos novos somaram 292.557 unidades entre janeiro e setembro, crescimento de 20% em relação ao mesmo período de 2023. Os lançamentos aumentaram 17,3% no período.

O financiamento imobiliário também apresentou avanço. O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) financiou 516.207 unidades nos primeiros dez meses de 2024, alta de 28,1% em relação ao ano anterior. O montante financiado somou R$ 107,3 bilhões, um crescimento de 37,8%.

A CBIC atribui os resultados à expansão do consumo de materiais, como cimento, aço, tintas, louças e vidros, impulsionando toda a cadeia produtiva da construção civil.

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