Investimentos em cripto no Brasil somam R$ 1,2 bilhão neste ano

• MERCADO FINANCEIRO

De acordo com dados da CoinShares, os investimentos brasileiros em produtos baseados em criptomoedas somaram US$ 24,7 milhões (R$ 149,5 milhões) na última semana. Com o montante, os fundos de cripto do país acumulam R$ 1,24 bilhão investidos em 2024.

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Globalmente, o setor registrou saldo positivo de US$ 3,2 bilhões na semana passada. No acumulado do ano, os aportes alcançam US$ 44,48 bilhões, com US$ 11,5 bilhões adicionados desde o início de novembro. Os volumes de negociação semanal atingiram média de US$ 21 bilhões, equivalentes a 30% das negociações de bitcoin em exchanges consideradas confiáveis. O valor negociado diariamente foi de US$ 8,3 bilhões, o dobro do índice FTSE 100, da Bolsa de Londres.

Os Estados Unidos lideraram as entradas líquidas na semana, com US$ 3,13 bilhões. Suíça, Alemanha, Hong Kong, Canadá e Austrália também registraram aportes, com US$ 35,6 milhões, US$ 32,9 milhões, US$ 9,7 milhões, US$ 4,9 milhões e US$ 3,8 milhões, respectivamente. A Suécia foi o único mercado relevante com saldo negativo, totalizando saques de US$ 19 milhões.

Com o fluxo de investimentos, o total de ativos sob gestão (AuM) chegou a US$ 167,4 bilhões. O Brasil manteve a sexta posição global, com US$ 1,46 bilhão (R$ 8 bilhões). Os Estados Unidos lideram com US$ 128,67 bilhões, seguidos por Suíça (US$ 7,85 bilhões), Canadá (US$ 6,8 bilhões), Alemanha (US$ 6,14 bilhões) e Suécia (US$ 4,23 bilhões).

Além disso, os fundos baseados em ether mantiveram saldo acima de US$ 1 bilhão pela sétima semana consecutiva, atingindo US$ 1,089 bilhão. O bitcoin continuou liderando os aportes, com US$ 2 bilhões em entradas líquidas no período.

Outras altcoins também tiveram desempenho positivo. XRP registrou aportes de US$ 145,8 milhões, enquanto Litecoin, Cardano e Solana somaram US$ 2,2 milhões, US$ 1,9 milhão e US$ 1,7 milhão, respectivamente. Grayscale e CoinShares XBT registraram saídas de US$ 145 milhões e US$ 23 milhões. Já os ETFs da iShares, Fidelity e Volatility foram os principais destaques em volume, com US$ 2,03 bilhões, US$ 598 milhões e US$ 321 milhões, respectivamente.

*Com informações do portal exame.

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