O dólar abriu a sexta-feira (20) em queda de 0,35%, cotado a R$ 6,1023, refletindo a maior intervenção cambial já realizada pelo Banco Central (BC). Na última quinta-feira (19), a autoridade monetária injetou cerca de US$ 8 bilhões no mercado por meio de leilões de dólares, controlando a alta da moeda, que havia superado R$ 6,30. No início do pregão, às 09h12, o dólar chegou a cair 1,04%, atingindo a mínima de R$ 6,0598. Às 12h30, a moeda registrava queda de 0,63%, negociada a R$ 6,082.
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Hoje, o Banco Central programou novos leilões de venda de dólares, incluindo US$ 3 bilhões no mercado à vista, realizados às 09h15. Também estavam previstos até US$ 4 bilhões em leilões de linha, com recompra programada, às 10h20.
Por problemas técnicos, dois leilões de linha foram cancelados: um de até US$ 2 bilhões entre 11h20 e 11h25 e outro, também de US$ 2 bilhões, entre 10h40 e 10h45, informou o Banco Central. Até o momento, a autarquia já vendeu US$ 23,77 bilhões em operações à vista e de linha, incluindo US$ 16,77 bilhões à vista e US$ 7 bilhões em leilões de linha.
Na última quinta-feira (19), o dólar registrou queda de 2,29%, encerrando o dia em R$ 6,1243, após cinco altas consecutivas que acumularam valorização de 5,2%. Apesar do movimento de baixa nos últimos dias, a moeda acumula alta semanal de 0,7%, após atingir o recorde de R$ 6,2679 na quarta-feira (18).
As intervenções do Banco Central têm dado suporte ao real, que sofreu forte desvalorização nas últimas semanas devido a preocupações fiscais dos investidores. Além disso, o avanço do pacote fiscal no Congresso contribuiu para o movimento de alívio no câmbio.
No mercado internacional, o índice do dólar, que mede a moeda frente a seis divisas, caía 0,25%, a 108,160. Investidores aguardam a divulgação do índice PCE, indicador de inflação preferido do Federal Reserve (Fed), que pode influenciar as expectativas para a política monetária dos Estados Unidos.
*Com informações do IstoÉ Dinheiro.
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