Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, afirmou que as medidas fiscais aprovadas pelo Congresso Nacional, mesmo com alterações, devem permitir que o governo alcance a meta de zerar o déficit nas contas públicas em 2025.
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Na semana passada, o Congresso concluiu a votação de um pacote com três medidas legislativas, incluindo um projeto de lei complementar e uma proposta de emenda à Constituição. As alterações feitas pelos parlamentares reduziram a estimativa inicial de economia do pacote em R$ 2,1 bilhões, de R$ 71,9 bilhões para R$ 69,8 bilhões entre 2025 e 2026, segundo o Ministério da Fazenda.
Alckmin destacou que o ajuste fiscal aprovado pode impactar positivamente a economia, com a possibilidade de redução dos juros e maior crescimento econômico. Sobre a inflação, o vice-presidente apontou que a alta recente foi influenciada pela elevação dos preços dos alimentos devido à seca da última safra.
Ele também defendeu uma análise mais precisa do impacto climático nos índices de inflação, como já é feito em outros países, e indicou que as condições climáticas favoráveis previstas para 2024 podem aumentar a produção agrícola em 5,8%, reduzindo preços e impulsionando a economia.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa básica de juros (Selic) para 12,25% em decisão unânime, justificando a medida pela alta do dólar e pela instabilidade na economia global. Alckmin avaliou que, com o ajuste fiscal, o cenário doméstico pode melhorar, mesmo diante das pressões externas.
A última edição do Boletim Focus prevê inflação oficial de 4,91% para 2024, acima da meta, mas revisou para cima a expectativa de crescimento do PIB brasileiro em 2023, de 3,42% para 3,49%.
*Com informações da Agência Brasil.
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