A alta do dólar no Brasil contrasta com o movimento global e reflete, em parte, a cautela dos investidores com o cenário doméstico. (Foto: Envato Elements)
O dólar operava em alta frente ao real na manhã desta sexta-feira (27), impulsionado por dúvidas sobre a política fiscal do governo e a análise de novos dados econômicos brasileiros. Às 10h49, a moeda norte-americana avançava 0,55%, cotada a R$ 6,2116. Na B3, o dólar para janeiro subia 0,40%, a R$ 6,2135.
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No exterior, o índice do dólar, que avalia a moeda frente a seis divisas fortes, recuava 0,16%, para 107,910. A alta do dólar no Brasil contrasta com o movimento global e reflete, em parte, a cautela dos investidores com o cenário doméstico.
Nesta manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA-15, prévia da inflação oficial, subiu 0,34% em dezembro, desacelerando em relação à alta de 0,62% em novembro. No mercado de trabalho, o Brasil registrou a abertura de 106.625 vagas formais em novembro, segundo o Caged. O resultado ficou abaixo da expectativa de 129.500 vagas e foi o menor para o mês desde 2019.
O Banco Central (BC), que vendeu US$ 3 bilhões em leilão à vista na última quinta-feira (26), anunciou a oferta de até 15 mil contratos de swap cambial tradicional para rolagem nesta sexta-feira, com vencimento em fevereiro de 2025.
Além disso, o IBGE informou que a taxa de desemprego no trimestre encerrado em novembro ficou em 6,1%, alinhada às projeções do mercado.
As incertezas sobre os rumos fiscais continuam a pesar nas decisões de investidores. O contexto doméstico e a proximidade do final do ano, com esta sexta-feira (27) sendo o penúltimo dia útil do mercado em 2024, também tendem a reduzir a liquidez no período da tarde.
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