Empresários e grandes corporações dos Estados Unidos, em especial da área da tecnologia, estão contribuindo com valores recordes para o fundo inaugural do presidente eleito Donald Trump, que assumirá um segundo mandato em janeiro. Segundo a ABC News, as promessas de doações já ultrapassaram a meta de US$ 150 milhões (R$ 928,7 milhões).
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Na posse anterior de Trump, em 2017, foram arrecadados US$ 107 milhões (R$ 662,4 milhões em valores atuais), o maior montante já registrado na história presidencial dos Estados Unidos. Agora, entre os doadores estão líderes do setor de tecnologia, como Mark Zuckerberg, da Meta, Jeff Bezos, da Amazon, e Sam Altman, da OpenAI, que prometeram US$ 1 milhão (R$ 6,1 milhões) cada.
Contribuições relevantes também vieram de empresas como Robinhood Market, que destinou US$ 2 milhões (R$ 12,3 milhões), e montadoras como Toyota, Ford e General Motors, segundo o The Guardian. A Uber e seu CEO, Dara Khosrowshahi, também se comprometeram com US$ 1 milhão cada.
O gerente de fundos de hedge Ken Griffin planeja doar US$ 1 milhão, de acordo com a Bloomberg. Griffin já havia contribuído em eventos inaugurais anteriores, incluindo a posse de Trump em 2017 e de Joe Biden em 2021.
Com a arrecadação em alta, executivos de empresas estão buscando estreitar laços com o novo governo. Muitos têm visitado Mar-a-Lago, resort de Trump na Flórida, para fortalecer relações e ganhar acesso político.
Especialistas consultados pela CNBC e pela Issue One apontam que os fundos inaugurais representam uma oportunidade estratégica para empresários e corporações obterem influência em políticas futuras.
O comitê inaugural de Trump ainda não divulgou detalhes sobre a destinação dos recursos arrecadados, mas analistas destacam que o volume recorde ressalta a busca por acesso ao poder em Washington.
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