O Brasil assumiu a presidência rotativa do BRICS, agora em processo de expansão. A partir de 2025, o bloco contará com ao menos nove novos integrantes. Entre as prioridades brasileiras estão a reforma da governança global e o desenvolvimento sustentável com inclusão social.
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Sob o lema “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”, o BRICS busca articular a participação dos novos membros e avançar no sistema de pagamentos em moedas locais. O objetivo é reduzir a dependência do dólar no comércio entre os países do grupo.
Cuba, Bolívia, Indonésia, Bielorrússia, Cazaquistão, Malásia, Tailândia, Uganda e Uzbequistão foram confirmados como novos membros, de acordo com a agência russa Tass. A inclusão foi definida durante a presidência russa do bloco, em 2024. Outros países, como Nigéria, Turquia, Argélia e Vietnã, ainda avaliam sua adesão.
O Itamaraty não informou se os novos participantes ingressarão como membros efetivos ou parceiros. Membros efetivos têm direito a voto e veto, enquanto parceiros participam de reuniões, mas não têm poder de decisão.
Em 2024, o BRICS já havia recebido cinco novos membros efetivos: Irã, Emirados Árabes Unidos, Egito, Etiópia e Arábia Saudita. Com essas adesões, o bloco passou a contar com dez países. A Arábia Saudita, embora ainda não tenha formalizado sua entrada, participa das reuniões.
A ampliação do grupo foi decidida na 16ª cúpula do BRICS, realizada em outubro de 2024, em Kazan, na Rússia. Além dos novos membros efetivos, foi criada uma categoria de parceiros, ampliando a influência do bloco no cenário global.
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