O IIE-Br Mídia, que monitora a frequência de notícias sobre incerteza nos principais jornais, subiu 4,7 pontos em dezembro. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
O Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br), da Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 5 pontos em dezembro, alcançando 115,4 pontos. Esse foi o maior patamar desde março de 2023, quando registrou 116,7 pontos, e representa a segunda alta mensal consecutiva. O indicador permanece acima dos 110 pontos, na chamada “faixa desfavorável”.
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Na média móvel trimestral, o IIE-Br subiu 2,5 pontos, atingindo 110,2 pontos. Segundo a FGV, as incertezas em torno das contas públicas e do cenário político dos Estados Unidos contribuíram para o aumento do índice, que encerrou o ano em nível elevado.
O índice é composto por dois subindicadores. O IIE-Br Mídia, que monitora a frequência de notícias sobre incerteza nos principais jornais, subiu 4,7 pontos em dezembro, alcançando 113,2 pontos, o maior nível desde maio de 2024. Esse componente contribuiu com 4,1 pontos para a alta do indicador geral.
Já o IIE-Br Expectativa, que mede a dispersão nas previsões para o IPCA e a taxa de câmbio, avançou 3,9 pontos, chegando a 117,7 pontos, maior valor desde dezembro de 2022. Este subcomponente contribuiu com 0,9 ponto para o aumento total do IIE-Br no mês.
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