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O BNDES e o Grupo Heineken investirão R$ 5 milhões cada, com recursos geridos pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade. (Foto: Thomas Griggs)

BNDES e Heineken investem R$ 10 mi em restauração da Caatinga no Ceará

Por: Redação | Em:
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o primeiro projeto estruturado da iniciativa Floresta Viva para restaurar áreas de Caatinga no Ceará, em parceria com o Grupo Heineken. O investimento total de R$ 10 milhões será aplicado em 340 hectares na Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra da Aratanha e no Parque Estadual das Águas, que abrangem seis municípios da região metropolitana de Fortaleza.


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O projeto tem como foco a restauração de áreas florestais para recarga hídrica de açudes e rios locais, como Gavião, Riachão, Pacoti e Cocó. A iniciativa também visa fortalecer o Corredor Ecológico do Rio Pacoti, conectando áreas de proteção ambiental, terras indígenas e quilombolas, que são fundamentais para o abastecimento de água na região.

Além disso, serão implementados viveiros para ampliar a produção de mudas nativas, promovendo a recuperação de áreas degradadas. A proposta inclui a criação de uma rede de organizações públicas e privadas para reforçar a governança hídrica local e fomentar sistemas agroflorestais, que geram renda e beneficiam populações locais.

O BNDES e o Grupo Heineken investirão R$ 5 milhões cada, com recursos geridos pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). A Fundação Avina será responsável pela execução das atividades, com apoio do Instituto Agir Ambiental. Do total, R$ 8,5 milhões serão destinados à restauração, enquanto o restante será aplicado em certificação de carbono, estudos e contingências.

A ação deve contribuir para a preservação de espécies nativas da Caatinga, como o pau-d’arco-roxo e o gato-do-mato-pequeno. O projeto busca ainda combater os efeitos das mudanças climáticas e mitigar os impactos da seca na região, alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

A iniciativa Floresta Viva tem como meta restaurar até 35 mil hectares de diferentes biomas em sete anos, com recursos do Fundo Socioambiental do BNDES e de instituições parceiras. A expectativa é reduzir entre 8 e 11 milhões de toneladas de dióxido de carbono na atmosfera durante o período.

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