blackrock e fundo

A BlackRock foi alvo de processos liderados por estados como o Texas e por pedidos de informações de um comitê do Congresso dos EUA. (Foto: Carlo Allegri/Reuters)

BlackRock deixa aliança climática Nzami após pressões legais

Por: Redação | Em:
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A BlackRock, maior administradora de ativos do mundo, anunciou na última quinta-feira (9) sua saída da iniciativa Net Zero Asset Managers (Nzami), um movimento global voltado à redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE). A empresa, que administra cerca de US$ 11,5 trilhões (R$ 69,43 trilhões) em ativos, afirmou que a decisão está relacionada a questões legais e confusões sobre suas práticas.


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A Nzami, criada em 2020 durante uma conferência climática da ONU, reúne mais de 325 signatários que administram US$ 57,5 trilhões (R$ 347,13 trilhões) em ativos, segundo o site oficial da iniciativa. Os membros assumem compromissos para alcançar emissões líquidas zero até 2050, influenciando empresas por meio de votos corporativos e outras práticas.

Nas últimas semanas, outros grandes players de Wall Street também deixaram iniciativas climáticas semelhantes, principalmente devido a críticas de autoridades e pressões de grupos republicanos. Legisladores de estados produtores de petróleo e carvão nos EUA têm questionado a legalidade desses compromissos, citando possíveis violações de leis antitruste.

A BlackRock foi alvo de processos liderados por estados como o Texas e por pedidos de informações de um comitê do Congresso dos EUA, que alegaram que políticas ambientais impactavam negativamente a produção de carvão e aumentavam custos energéticos.

Impactos limitados

Embora a saída da BlackRock não altere sua abordagem na gestão de ativos, especialistas avaliam que o movimento pode influenciar outras empresas do setor. A State Street Corp, concorrente da BlackRock, confirmou que continuará como membro da Nzami.

A administradora afirmou que continuará avaliando riscos climáticos como parte de sua estratégia de investimento. A decisão sinaliza um ajuste nas prioridades das grandes instituições financeiras diante de pressões políticas e legais, que podem moldar os compromissos climáticos de Wall Street nos próximos anos.

*Com informações do portal Forbes.

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