De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a Construtora Colmeia se destacou em 2024 pelas iniciativas voltadas à equidade salarial e de gênero. Até agosto, a mediana salarial das mulheres superava em 25,3% a dos homens na empresa. Porém, na média salarial, a diferença de gênero era de 1,5%, com leve vantagem para os homens, devido ao maior número de colaboradores masculinos.
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A mediana indica o ponto médio de um conjunto de salários, enquanto a média considera o total de salários dividido pelo número de empregados. Essa diferença ressalta o desafio de equilibrar a presença feminina em uma área predominantemente masculina.
No primeiro semestre de 2024, os critérios de remuneração e ações para garantir diversidade, registrados pela Colmeia junto ao MTE, incluíam o cumprimento de metas de produção, além do incentivo à proatividade, desenvolvimento de ideias e de sugestões. Entre as realizações implementadas no primeiro semestre de 2024, estão as ações de apoio ao compartilhamento de obrigações familiares para ambos os sexos.
Apesar do avanço, a desigualdade persiste no setor. Em 2022, mulheres brasileiras recebiam apenas 80,6% dos salários pagos aos homens, conforme a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do MTE.
Otacílio Valente, CEO da Colmeia, destaca os esforços das equipes e aponta caminhos para serem perseguidos em 2025. Atualmente, 40% dos cargos de liderança na engenharia da Colmeia já é exercido por mulheres.
“Como uma empresa socialmente responsável, muito nos interessa dispor de mais vagas para as mulheres ocuparem, sejam operacionais, de gestão ou sobretudo nas obras. Inclusive, queremos desenvolver treinamentos voltados para elas, pois sabemos que o canteiro ainda é um ambiente predominantemente masculino”, revela Otacílio.
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