Drex deve começar a operar em 2025 após testes de segurança

Por: Redação | Em:
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O BC afirma que as operações comerciais com o Drex devem começar apenas em 2026, embora algumas funcionalidades possam ser liberadas antes. (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

O Drex, a moeda digital desenvolvida pelo Banco Central (BC), deve começar a ser implantado em 2025, após a conclusão da segunda fase de testes, prevista para o segundo semestre. A plataforma, que utiliza tecnologia blockchain, permitirá a troca de ativos digitais por meio de contratos inteligentes, com o objetivo de democratizar o acesso a produtos financeiros e criar novos serviços, segundo o BC.


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Inicialmente chamado de Real Digital, o Drex funcionará como base para empresas, instituições e pessoas físicas realizarem transações digitais. A expectativa é que o sistema aumente a eficiência, reduza custos e crie novos modelos de negócio. Para acessar a plataforma, os usuários precisarão de intermediários autorizados, como bancos, para movimentar valores em suas carteiras digitais.

A privacidade dos usuários é um dos principais desafios do projeto. A primeira fase do piloto, concluída no ano passado, identificou problemas de segurança que atrasaram o cronograma. A previsão inicial era finalizar a segunda fase até o primeiro semestre de 2025, mas especialistas, como Wagner Martin, do Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (LIFT), indicam que o prazo pode se estender até o fim do ano.

A plataforma está sendo desenvolvida em parceria com 16 consórcios. Entre os casos de uso em teste estão a compra e venda de carros, imóveis e investimentos. O BC afirma que as operações comerciais com o Drex devem começar apenas em 2026, embora algumas funcionalidades possam ser liberadas antes.

Alguns bancos já realizam testes com a tecnologia. A Caixa e o Inter, por exemplo, concluíram em janeiro a primeira transferência entre instituições financeiras utilizando o Drex. A Caixa trabalha na implementação do primeiro pagamento digital offline e na tokenização imobiliária. O Banco do Brasil desenvolve certificados de depósito bancário (CDBs) tokenizados. O Santander testa tokenizações de automóveis e debêntures. O Bradesco também investe em tokenizações de CDBs e títulos de dívida privada, enquanto o Inter explora soluções para transações internacionais.

*Com informações do portal Época Negócios.

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