O dólar comercial fechou a última quarta-feira (15) vendido a R$ 6,024, registrando queda de 0,36%. A cotação atingiu o menor valor em mais de um mês, e reflete o otimismo gerado pela divulgação de dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos. Em 2025, a moeda norte-americana acumula queda de 2,49%.
Quer receber os conteúdos da TrendsCE no seu smartphone?
Acesse o nosso Whatsapp e dê um oi para a gente
Além disso, o índice Ibovespa subiu 2,81% e encerrou o dia aos 122.650 pontos, a maior alta diária desde maio de 2023. O resultado foi impulsionado por ações de bancos e colocou o indicador no maior patamar desde 17 de dezembro.
No mercado doméstico, o déficit primário do Governo Central foi de R$ 4,515 bilhões em novembro, o menor para o mês em três anos, com queda de 88,7% em relação ao mesmo período de 2023. O desempenho positivo foi atribuído à redução no déficit da Previdência Social e ao saldo mais favorável do Tesouro Nacional.
Nos Estados Unidos (EUA), a inflação ao consumidor registrou alta de 0,4% em dezembro, enquanto o núcleo da inflação caiu de 0,3% para 0,2%. O movimento aumentou as expectativas de que o Federal Reserve (Fed) reduza os juros básicos no primeiro semestre, favorecendo mercados emergentes como o Brasil.
A perspectiva de juros menores nos EUA tende a incentivar a migração de capitais para países com taxas de retorno mais atrativas, como o Brasil, contribuindo para a valorização da bolsa e a queda no dólar.
Dólar recua novamente
O dólar abriu em baixa nesta quinta-feira (16), ampliando perdas acumuladas de 1,27% nas últimas três sessões. Às 9h32, a moeda caía 0,33%, cotada a R$ 6,0055. O dólar futuro para fevereiro recuava 0,24%, negociado a R$ 6,0190. Operadores atribuem o movimento a ajustes e realização, após alta de 27% da moeda frente ao real em 2024.
*Com informações Reuters
Saiba mais:
FIDCs superam Ibovespa e renda fixa em rentabilidade de 12 meses