O O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), avançou 0,1% em relação a outubro, em dados dessazonalizados. O resultado superou a expectativa de estagnação apontada por pesquisa da Reuters e marcou o quarto mês consecutivo de crescimento.
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Entretanto, os dados do BC indicam uma desaceleração na atividade econômica. Após altas de 0,7% em setembro e 0,3% em agosto, o avanço de novembro ficou próximo ao ganho de 0,09% registrado em outubro. Na comparação anual, o IBC-Br subiu 4,1%, enquanto o acumulado em 12 meses teve alta de 3,6%.
O resultado de novembro contrasta com o desempenho negativo de setores importantes. A produção industrial caiu 0,6%, o varejo recuou 0,4% e o setor de serviços registrou retração de 0,9%. Esses números indicam uma perda de força no ritmo da atividade econômica no final do ano.
Apesar disso, a economia permanece aquecida, impulsionada por um mercado de trabalho robusto e aumento da renda, o que mantém a pressão inflacionária. O Banco Central deve revisar a política monetária em sua próxima reunião, prevista para o final do mês.
No ano passado, o BC elevou a taxa Selic para 12,25% ao ano e sinalizou mais dois ajustes de 1 ponto percentual. Segundo o Boletim Focus, a expectativa de crescimento do PIB é de 3,5% em 2024, com desaceleração para 2,02% em 2025.
O IBC-Br é calculado com base em indicadores de volume da agropecuária, indústria, serviços e impostos sobre produção, sendo considerado um sinalizador importante para o desempenho do PIB.
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