O Fundo Monetário Internacional (FMI) manteve a projeção de crescimento de 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2025, mas revisou a estimativa para 2026, reduzindo-a em 0,1 ponto percentual, também para 2,2%. Os dados constam no relatório World Economic Outlook (WEO), divulgado na última quinta-feira (16).
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A projeção do Brasil fica abaixo da estimativa de crescimento econômico global, que é de 3,3% tanto para 2025 quanto para 2026. O FMI destacou que o crescimento global permanece inferior à média histórica de 3,7% registrada entre 2000 e 2019.
De acordo com o relatório, a revisão para 2025 reflete um ajuste positivo para os Estados Unidos, com previsão de 2,7%, enquanto países como Alemanha e Itália registram estimativas mais fracas, de 0,3% e 0,7%, respectivamente. A China e a Índia lideram as expectativas de crescimento, com projeções de 4,6% e 6,5%.
O levantamento também aponta que a inflação global deve cair para 4,2% em 2025 e para 3,5% em 2026, com economias avançadas atingindo as metas inflacionárias antes de mercados emergentes. O FMI ressalta riscos associados à desinflação, com possíveis impactos na política monetária e na sustentabilidade fiscal.
Na América Latina, o relatório destaca “bolsões de inflação elevada” impulsionados por fatores locais. Segundo o FMI, a inflação de serviços permanece acima das médias pré-pandemia em economias como os Estados Unidos e a zona do euro, mesmo com a queda na inflação de bens essenciais.
Em relação ao desempenho econômico brasileiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB cresceu 0,9% no terceiro trimestre de 2024, superando as projeções de mercado. O resultado acumulado do ano será divulgado em março.
Para 2024, o FMI estima um crescimento de 3,7% do PIB brasileiro, reforçando a recuperação econômica em meio ao cenário global de incertezas.
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