O Ibovespa encerrou a última terça-feira (21) em alta de 0,39%, aos 123.338,34 pontos, registrando o maior nível desde 17 de dezembro de 2024. O índice oscilou entre mínima de 122.289,95 e máxima de 123.461,68 na sessão, com volume financeiro de R$ 16,6 bilhões. Esse foi o terceiro avanço consecutivo, acumulando 0,81% na semana e 2,54% no mês.
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Nos Estados Unidos, os mercados reabriram após o feriado de Martin Luther King, com os índices de ações em Nova York em alta e recuo nos rendimentos dos Treasuries. As primeiras ações do presidente Donald Trump não indicaram, até o momento, tensões adicionais com a China, contribuindo para uma leve descompressão no câmbio. O dólar encerrou o dia em queda de 0,19%, cotado a R$ 6,0307.
No Brasil, o Ibovespa enfrentou volatilidade, mas sustentou o patamar de 123 mil pontos, mesmo com quedas em Vale (-0,50%) e Petrobras ON (-0,84%). Entre os destaques positivos, Usiminas subiu 5,36%, seguida por Brava (+4,26%) e Braskem (+3,57%). No lado negativo, BRF (-6,61%), Marfrig (-4,04%) e Raízen (-3,11%) lideraram as perdas.
O relatório de janeiro do Bank of America (BofA) aponta baixa convicção sobre o desempenho do Ibovespa em 2025, com estimativa de dólar a R$ 6,10 no final do ano. Segundo a pesquisa, apenas 9% dos gestores preveem o índice acima de 140 mil pontos no fechamento de 2025, enquanto 17% mantinham essa expectativa em dezembro.
O cenário global também contribui para cautela. O BofA destaca os juros elevados nos Estados Unidos como principal fator de risco para os mercados latino-americanos, o que pode limitar o potencial de alta do índice brasileiro.
Mesmo com o alívio inicial nas relações comerciais dos EUA, investidores permanecem atentos às próximas ações de Trump, especialmente em relação a possíveis tarifas. A liquidez reduzida observada na sessão também reforça a cautela entre os agentes de mercado.