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BNDES libera R$ 4,8 bi para crédito rural no Plano Safra

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a liberação de R$ 4,8 bilhões para crédito rural no Plano Safra 2024-2025. Desse total, R$ 2,7 bilhões serão destinados à agricultura empresarial e R$ 2,1 bilhões à agricultura familiar. 


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Com a nova liberação, o banco ainda dispõe de R$ 11 bilhões nos programas agropecuários do governo federal, com prazo de utilização até junho deste ano. Os recursos podem ser usados por produtores rurais, cooperativas e agricultores familiares para custeio, investimento em produção, aquisição de máquinas, armazenagem e inovação.

No Plano Safra 2024-2025, o BNDES já aprovou R$ 27,9 bilhões em crédito, contemplando mais de 126 mil operações indiretas realizadas por agentes financeiros credenciados. Além disso, o banco mantém produtos próprios, como o BNDES Crédito Rural, que já acumula R$ 3,7 bilhões em operações aprovadas na safra atual.

PIB do agro cresce no terceiro trimestre de 2024

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro, calculado pelo Cepea (Esalq/USP) em parceria com a CNA, cresceu 1,26% no terceiro trimestre de 2024. O avanço interrompe dois trimestres consecutivos de retração, reduzindo a queda acumulada no ano para 2,49%.

Com o desempenho até setembro, o setor pode representar 22% do PIB brasileiro em 2024, abaixo dos 23,5% registrados no ano anterior.

O crescimento no trimestre foi impulsionado por altas de 1,27% no ramo agrícola e 1,31% no pecuário. Segundo o Cepea e a CNA, o aumento do valor bruto da produção, resultado de preços reais mais elevados, sustentou o avanço em todos os segmentos.

No acumulado do ano, entretanto, o setor agrícola recuou mais de 4%, enquanto o pecuário registrou alta de 1,6%. A queda na agricultura foi atribuída à redução de preços e produção de itens relevantes, especialmente no segmento “dentro da porteira”.

Por outro lado, o bom desempenho nos segmentos agroindustriais, de agrosserviços e de insumos do setor pecuário ajudou a mitigar os impactos negativos sobre o PIB do agronegócio.

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