De acordo com dados divulgados, nesta sexta-feira (24), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subiu 0,11% em janeiro, desacelerando frente ao avanço de 0,34% registrado em dezembro. Em 12 meses, a inflação acumulada ficou em 4,50%, abaixo dos 4,71% observados no período anterior.
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O resultado ficou acima da expectativa de economistas ouvidos pela Reuters, que projetavam queda de 0,03% para o mês. Em janeiro de 2024, o IPCA-15 havia registrado alta de 0,31%.
Oito dos nove grupos pesquisados apresentaram alta. Alimentação e bebidas avançaram 1,06%, impactando 0,23 ponto percentual (p.p.) no índice, enquanto transportes subiram 1,01%, com impacto de 0,21 p.p. Por outro lado, o grupo habitação recuou 3,43%, reduzindo o índice em 0,52 p.p., influenciado pela queda de 15,46% na energia elétrica residencial devido ao Bônus de Itaipu.
No grupo alimentação, o tomate disparou 17,12%, enquanto o café moído subiu 7,07%. Já os preços da batata-inglesa e do leite longa vida recuaram 14,16% e 2,81%, respectivamente.
Passagens aéreas lideraram a alta em transportes, com aumento de 10,25%, representando o maior impacto individual no índice (0,08 p.p.). Os combustíveis também registraram alta, com avanços no etanol (1,56%), óleo diesel (1,10%), gás veicular (1,04%) e gasolina (0,53%).
Meta de inflação para 2025
Para 2025, o Banco Central (BC) mantém a meta de inflação em 3%, com tolerância de 1,5 p.p. O último Boletim Focus aponta que o mercado elevou a projeção de inflação para 5,08%, acima da meta. Para 2026, a expectativa é de 4,10%.
A taxa Selic deve encerrar 2025 em 12,25%, segundo o Focus. O documento também prevê que a inflação de 2024, registrada em 4,83%, ficou acima do teto da meta.
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