Haddad diz que regulação das big techs irá acabar com desequilíbrio no setor

Por: Redação | Em:
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Haddad destacou que as big techs devem operar em igualdade de condições com outros agentes, evitando prejuízos a pequenos empresários. (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que o governo pretende aderir ao arranjo global para regulamentação das grandes empresas de tecnologia, também chamadas de big techs. Em entrevista à RedeTV!, ele defendeu que o Estado deve intervir para corrigir desequilíbrios no setor.


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As discussões internacionais envolvem regras de concorrência e tributação de multinacionais. Haddad destacou que as big techs devem operar em igualdade de condições com outros agentes, evitando prejuízos a pequenos empresários que dependem das plataformas digitais.

O ministro mencionou casos de empresas que utilizam redes para vender produtos e alertou para regras que dificultam a competitividade desses negócios. Segundo Haddad, as grandes plataformas impõem tarifas cada vez mais elevadas aos seus usuários.

Haddad critica avaliações da política fiscal

Além disso, Haddad defendeu a atuação do governo na área fiscal e criticou os ex-ministros Henrique Meirelles e Paulo Guedes. Ele afirmou que os déficits fiscais dos governos Temer e Bolsonaro foram superiores aos atuais e que as contas públicas estão sob controle.

O Tesouro Nacional informou que, em 2024, o déficit primário foi de R$ 11,032 bilhões, ou 0,09% do PIB. O resultado exclui R$ 32 bilhões em despesas extraordinárias, como gastos para mitigar os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul. A meta fiscal previa um resultado primário zero, com margem de 0,25 ponto percentual para mais ou para menos, e o governo ficou dentro do limite.

Dados do Tesouro indicam que, nos dois primeiros anos do governo Lula, o déficit primário foi de 1,19% do PIB. No governo Temer, entre 2016 e 2018, chegou a 2,09%, enquanto, no governo Bolsonaro, de 2019 a 2022, foi de 2,43%.

Haddad ainda criticou medidas da gestão anterior, como o não pagamento de precatórios e a privatização da Eletrobras e da Petrobras. Para ele, é necessário um debate mais transparente sobre a real situação das contas públicas.

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