O Governo do Ceará está migrando 144 órgãos estaduais para o mercado livre de energia, na modalidade varejista. (Foto: Envato Elements)
O Governo do Ceará está migrando 144 órgãos estaduais para o mercado livre de energia, na modalidade varejista. O contrato assinado entre a Secretaria da Infraestrutura do estado e a EDP prevê o fornecimento de 13,4 MW médios (ou 117.000 MWh/ano) até 2029. O fornecimento, originado de fontes renováveis, começou em novembro de 2024.
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Entre os primeiros 17 órgãos migrados estão o Centro de Eventos do Ceará, a Arena Castelão, a Perícia Forense, as sedes da Secretaria da Infraestrutura (Seinfra), da Secretaria da Saúde, além de unidades de saúde como as UPAs e os hospitais Leonardo Da Vinci e Dr. Waldemar Alcântara, em Fortaleza.
A iniciativa visa reduzir os custos com energia elétrica e promover o consumo sustentável. Estimativas do Governo do Ceará indicam uma economia média de mais de 20% nas despesas com eletricidade.
A EDP informou que a transição será gradual, com prioridade para unidades de maior porte e consumo energético. Entre os próximos órgãos a serem migrados estão a Academia Estadual de Segurança Pública (Aesp), a Casa da Mulher Brasileira e as unidades do Hemoce em Fortaleza, Iguatu e Crato.
O Ceará busca garantir um abastecimento de energia mais sustentável, utilizando fontes renováveis. A medida também indica o compromisso com a transição energética e com a sustentabilidade a longo prazo.
De acordo Hélio Winston Leitão, secretário da Infraestrutura do Ceará, com a migração para o mercado livre de energia está alinhada com a estratégia do governo estadual de otimizar os gastos públicos e contribuir para uma gestão mais eficiente dos recursos.
A expectativa é que, ao longo dos próximos anos, a mudança traga benefícios tanto para o orçamento público quanto para a redução da pegada ambiental dos equipamentos estaduais.
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