A alta foi impulsionada por itens como abacate, tangerina e café moído, que lideraram o ranking de maiores variações de preços. (Foto: Envato Elements)
O preço do café moído subiu 50,35% nos últimos 12 meses, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo IBGE, nesta terça-feira (11). No mesmo período, a inflação oficial do país acumulou alta de 4,56%.
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Em janeiro, o IPCA registrou uma variação moderada, a menor desde agosto de 2024, quando houve deflação de 0,02%. O grupo Alimentação e Bebidas, porém, teve o quinto aumento consecutivo, de 0,96%. A alta foi impulsionada por itens como abacate, tangerina e café moído, que lideraram o ranking de maiores variações de preços.
Além do café moído, outros alimentos também apresentaram aumentos significativos. O abacate teve alta de 68,77%, seguido pela tangerina com 68,56% e a laranja-lima com 59,56%. Esses itens foram alguns dos responsáveis pela pressão no IPCA, que reflete as mudanças nos preços de uma cesta de bens e serviços consumidos pelas famílias brasileiras.
No entanto, os itens com maiores altas nem sempre geram a maior pressão sobre o índice geral. Isso ocorre porque o IPCA adota uma metodologia de ponderação, levando em conta a relevância de cada item na composição da cesta de consumo.
O levantamento do IBGE também aponta que o preço do peixe-péroa subiu 36,66%, e o da abobrinha aumentou 47,47%. Outros alimentos que se destacaram entre os itens com altas relevantes incluem alho, limão e óleo de soja, com variações que superaram os 20%.
Além disso, produtos como carne (acém, patinho e costela) e itens de consumo como cigarro e etanol também apresentaram aumentos. O preço do leite longa vida subiu 16,19%, e o azeite de oliva teve alta de 17,24%.
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