O dólar voltou a ultrapassar os R$ 5,70, na última quarta-feira (19), após a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed). O Ibovespa caiu 0,95%, encerrando o dia aos 127.309 pontos, pressionado por ações de bancos.
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A moeda norte-americana fechou a R$ 5,726, alta de 0,66%. Durante o dia, chegou a cair para R$ 5,68, mas reverteu a tendência à tarde. Apesar do avanço no dia, o dólar acumula queda de 7,33% em 2025 e de 1,9% em fevereiro.
A ata do Fed não trouxe mudanças na política monetária, mas indicou que o banco central (BC) dos Estados Unidos (EUA) aguardará novos dados de inflação antes de decidir sobre cortes nos juros. O mercado avalia que a redução pode ocorrer apenas no fim do ano.
O ambiente externo também pesou sobre os mercados, com novas ameaças de tarifas de 25% do governo Trump sobre produtos farmacêuticos e semicondutores. Na sexta-feira (14), o presidente dos EUA já havia anunciado aumento semelhante para automóveis.
Dólar nesta quinta-feira (20)
Nesta quinta-feira (20), o dólar abriu em queda, acompanhando os mercados globais. Às 9h42, a moeda recuava 0,47%, cotada a R$ 5,699. O contrato futuro na B3 caía 0,32%, a R$ 5,711.
A desvalorização reflete um ajuste global no preço da moeda dos EUA, que também cedia ante o euro, iene, peso mexicano e rand sul-africano. O índice do dólar, que mede seu desempenho frente a uma cesta de seis moedas, caía 0,27%, para 106,890 pontos.
O mercado segue atento às incertezas comerciais e geopolíticas, incluindo as novas tarifas anunciadas por Trump e as negociações para o fim da guerra na Ucrânia. O governo norte-americano completa um mês, e investidores reavaliam seu impacto sobre a economia global.
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