O novo modo de pagamento via Pix ocorre apenas com a aproximação do celular a um dispositivo compatível, o que facilita a ação de criminosos. (Foto: Envato Elements)
O Pix por aproximação, que entra em operação em 28 de fevereiro, pode aumentar os riscos de fraudes durante o Carnaval. O pagamento ocorre apenas com a aproximação do celular a um dispositivo compatível, o que facilita a ação de criminosos em locais movimentados.
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Thiago Amaral, sócio do Barcellos Tucunduva Advogados e professor da FGV/SP e do Insper, alerta que a grande quantidade de transações no período favorece golpes que muitas vezes passam despercebidos. Entre os mais comuns estão a troca de cartões e a alteração de valores em pagamentos.
O golpe da troca de cartões ocorre quando o consumidor entrega o cartão ao vendedor, que observa a senha digitada e devolve outro cartão semelhante, pertencente a outra vítima. Já no Pix por aproximação, os fraudadores podem gerar cobranças indevidas ao aproximar dispositivos sem que o usuário perceba.
Caso um celular desbloqueado seja roubado, há o risco de transações serem realizadas antes do bloqueio do aparelho. “Para minimizar os riscos, é essencial ativar a autenticação por senha ou biometria no desbloqueio do celular e definir limites de pagamento no aplicativo do banco, especialmente durante o Carnaval, quando as tentativas de fraude tendem a aumentar”, ressalta Amaral.
Segundo o especialista, os pagamentos por aproximação com cartão ou carteiras digitais são alternativas mais seguras, pois exigem autenticação adicional. Além disso, conferir atentamente os valores exibidos na maquininha antes de concluir uma transação evita cobranças indevidas.
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