A crescente pela busca da beleza e autocuidado atraiu empreendedores que visualizaram nesse mercado, um oceano de oportunidades. (Foto: Envato Elements)
O mercado da beleza deve atingir US$ 130 bilhões em 2026, impulsionado pela alta demanda por produtos e serviços estéticos. O crescimento reflete a ampliação do consumo de cuidados com a pele, cosméticos e tratamentos capilares, além do avanço de novas tecnologias e da busca por produtos sustentáveis.
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Apesar do cenário promissor, empresários do setor enfrentam dificuldades financeiras devido a falhas na gestão. A popularização das redes sociais criou novas oportunidades, mas também intensificou a concorrência. Sem planejamento adequado, muitos negócios acumulam dívidas e correm risco de fechamento.
Gue Oliveira, referência do segmento, CEO do salão de beleza G.A.C, e maior cabeleireira do mundo no digital, fala dos desafios que enfrentou e que alternativas adotou para alcançar o êxito e mais que dobrar o faturamento dos seus negócios no ultimo ano.
Empresários do setor relatam que a falta de conhecimento em gestão pode comprometer o desempenho do negócio. Oliveira afirmou que inicialmente delegava decisões estratégicas a terceiros, o que gerava resultados negativos. Aprofundar-se na administração e equilibrar responsabilidades foi um ponto de virada para os negócios.
A crescente pela busca da beleza e autocuidado atraiu empreendedores que visualizaram nesse mercado, um oceano de oportunidades. No entanto, a promessa de grandes lucros não pode cegar para a existência de desafios e sobre complexidade na gestão de negócios no setor.
A CEO do G.A.C. ressalta que a adaptação às mudanças do mercado, especialmente no ambiente digital, é crucial. Segundo ela, o setor exige disciplina, mas também demanda proatividade e resiliência para acompanhar sua constante evolução.
Na beleza, assim como em todos os outros ramos, empreender é um risco. Estar a frente do negócio, mas sempre buscando aprofundar o conhecimento sobre marketing, contabilidade, gestão de custos e investimentos vai ajudar o empreendedor a tomar decisões mais informadas. A educação financeira permite não só que se faça melhores escolhas para o negócio, mas também que se esteja preparado para expandir com segurança e de forma planejada.
Além disso, segundo Oliveira, ter uma visão clara do fluxo de caixa, de receitas e despesas e entender a fundo como cada decisão impacta a saúde financeira do negócio é pripordial. Em um cenário de crescimento como o que se projeta, com organização, planejamento, comunicação e um financeiro alinhados, é possível evitar erros que levam ao endividamento ou falência, e alcançar voos verdadeiramente altos no setor.
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