Trump amplia tarifas e aumenta risco de guerra comercial

Por: Redação | Em:
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As tarifas visam reforçar a política de “America First” e busca estimular a produção interna, mas pode elevar custos para consumidores. (Foto: Carlos Barria/reuters)

O governo de Donald Trump anunciou novas tarifas sobre importações, mirando especialmente Canadá, México e China. A medida visa reforçar a política de “America First” e busca estimular a produção interna, mas pode elevar custos para consumidores e acirrar tensões comerciais.


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Impacto global: De acordo com, Jonatas Pires Faura, especialista em Asset Allocation na WIT Invest, setores como automobilístico, industrial e de mineração devem sofrer os maiores efeitos. Empresas dependentes da cadeia global de suprimentos podem enfrentar interrupções e aumento de custos. O Brasil, embora não seja alvo direto, pode ser afetado pela queda na demanda por commodities.

Mercado financeiro: A volatilidade aumentou nas bolsas globais, com quedas em setores impactados e valorização de ativos seguros como ouro e títulos do Tesouro americano. Investidores buscam proteção diante da incerteza sobre novas retaliações.

Inflação: Tarifas costumam elevar preços ao consumidor, pressionando bancos centrais a revisar políticas monetárias. O especialista aponta que nos EUA, o Federal Reserve pode enfrentar dificuldades para conter a inflação. Em mercados emergentes, a alta no dólar pode intensificar pressões inflacionárias.

Retaliação: China, México e Canadá indicam que podem responder com tarifas sobre produtos americanos. O Canadá já anunciou sobretaxas de 25% sobre importações dos EUA, abrangendo setores como alimentos e têxteis, totalizando C$30 bilhões.

Ajustes empresariais: Segundo Faura, os exportadores buscam novos mercados e renegociam contratos para mitigar impactos. Empresas do setor industrial podem realocar operações para evitar tributações mais elevadas e manter competitividade.

Investimentos: A fuga de capital para ativos seguros pode reduzir os aportes em países emergentes, afetando economias dependentes de investimentos externos. Faura recomenda diversificação global e hedge cambial para mitigar riscos.

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