O presidente Luiz Inácio Lula da Silva advertiu que responderá com “reciprocidade” caso as tarifas sejam aplicadas. (Foto: Freepik)
Brasil e Estados Unidos iniciaram negociações sobre as novas tarifas americanas às importações de aço e alumínio, que devem entrar em vigor em 12 de março. O governo brasileiro busca evitar impactos sobre sua indústria, já que o país é o segundo maior fornecedor de aço para os EUA.
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As tarifas de 25% foram anunciadas pelo presidente Donald Trump, elevando as tensões comerciais entre Brasília e Washington. Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores, e Jamieson Greer, Representante de Comércio dos EUA, concordaram em criar um grupo de trabalho para tratar do tema.
Uma reunião virtual está prevista para a esta semana. Vieira ressaltou o superávit comercial favorável aos EUA e a importância do Brasil como fornecedor de insumos para a indústria americana.
O vice-presidente Geraldo Alckmin também discutiu o tema com autoridades americanas. Ele destacou que a balança comercial entre os países gira em torno de US$ 80 bilhões, com um superávit de US$ 200 milhões a favor dos EUA. O Brasil argumenta que oito dos 10 principais produtos importados dos EUA são isentos de tarifas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva advertiu que responderá com “reciprocidade” caso as tarifas sejam aplicadas. O governo avalia medidas como retaliações comerciais ou uma queixa formal à Organização Mundial do Comércio (OMC).
Trump já havia imposto tarifas semelhantes durante seu primeiro mandato, mas parte das restrições foi posteriormente suspensa. O governo brasileiro busca reverter a decisão antes de sua implementação.
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