Brasil e México também sentirão os efeitos. O Brasil fornece 17% do aço importado pelos EUA, enquanto o México representa 10%. (Foto: Envato Elements)
As tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio para os Estados Unidos (EUA) entraram em vigor nesta quarta-feira (12), provocando retaliações da União Europeia (UE) e críticas da China. O governo de Donald Trump manteve a política de proteção à indústria nacional.
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A UE reativou tarifas sobre produtos americanos que haviam sido suspensas, incluindo motocicletas, bebidas alcoólicas e embarcações. Além disso, aprovou um novo pacote de restrições comerciais contra os Estados Unidos. A China anunciou que adotará medidas para defender seu setor industrial.
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, afirmou que as tarifas prejudicam o comércio global em um momento de incerteza econômica. A China classificou a ação americana como uma violação das regras da Organização Mundial do Comércio.
O Canadá, principal fornecedor de alumínio e segundo maior de aço para os EUA, será o mais impactado. Segundo a consultoria EY-Parthenon, o país responde por 50% das importações americanas de alumínio e 20% de aço.
Brasil e México também sentirão os efeitos. O Brasil fornece 17% do aço importado pelos EUA, enquanto o México representa 10%. Emirados Árabes Unidos, Coreia do Sul, Bahrein e Índia, que têm menor participação, podem sofrer ajustes na cadeia de suprimentos.
Os Estados Unidos dependem de importações para abastecer setores como indústria automotiva, aeronáutica, petroquímica e de produtos básicos. As novas tarifas podem elevar custos para empresas americanas e gerar novos desdobramentos comerciais.
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