O número de mulheres em cargos decisórios em fundos de investimento dobrou na última década no Brasil. Esse crescimento impulsiona mudanças no mercado de Venture Capital, tradicionalmente dominado por homens. Marilucia Silva Pertile, mentora de startups e cofundadora da Start Growth, destaca que o apoio entre investidoras é essencial para ampliar oportunidades.
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Mesmo com esse avanço, os desafios persistem. Segundo a Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP), apenas 14% dos cargos decisórios em fundos de investimento eram ocupados por mulheres em 2023. Esse número indica a dificuldade de captação enfrentada por startups femininas.
Estudos do Boston Consulting Group (BCG) indicam que empresas fundadas por mulheres geram 10% a mais de receita acumulada em cinco anos do que negócios liderados exclusivamente por homens. Para Marilucia, esse dado reforça a importância de ampliar a diversidade nos investimentos.
Apesar disso, apenas 2% do capital global de Venture Capital foi destinado a startups exclusivamente femininas em 2023. Além da escassez de recursos, empreendedoras relatam barreiras como viés de gênero em processos de seleção e assédio moral em negociações.
Futuro da diversidade no Venture Capital
A tendência é que a presença feminina continue crescendo, impulsionada por políticas de diversidade e modelos de investimento mais inclusivos. O fortalecimento de redes de apoio e a integração de critérios ESG nas decisões financeiras podem acelerar essa transformação.