Para investidores, ETFs de distribuição de dividendos simplificam o processo de renda passiva, eliminando a necessidade de busca ativa. (Foto: Envato Elements)
Os ETFs, fundos de índice disponíveis na B3 desde 2021, cresceram entre investidores pessoa física por oferecerem diversificação e menor custo operacional. Agora, uma nova modalidade se destaca: ETFs que distribuem dividendos, uma prática comum nos EUA, onde esses fundos movimentam US$ 10 trilhões (R$ 57,5 trilhões).
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Na B3, há cinco ETFs desse tipo baseados em ações: COIN11, DIVD11, NDIV11, SPYI11 e QQQI11. Diferentemente dos ETFs tradicionais, que reinvestem dividendos, essa categoria redistribui os rendimentos aos cotistas, com pagamentos mensais, trimestrais, semestrais ou anuais.
Em março, a B3 autorizou dois novos ETFs que pagam dividendos: O primeiro, de infraestrutura, segue índices de Fundos Incentivados de Investimento em Infraestrutura (FI-Infra). O segundo, de fundos imobiliários, inclui o Fundo de investimento imobiliário (FIIs) nacionais e internacionais.
No entanto, ainda não há ETFs de FIIs listados na B3, pois é necessário criar um índice replicável antes do lançamento. Especialistas apontam que a estruturação desse tipo de produto pode ser mais lenta do que a de fundos tradicionais.
Para investidores, ETFs de distribuição de dividendos simplificam o processo de renda passiva, eliminando a necessidade de busca ativa e rebalanceamento de carteira. No entanto, esses fundos têm tributação de 15% sobre proventos, ao contrário de dividendos pagos por ações e FIIs, que são isentos.
Outro fator de atenção é a influência dos juros. Quando elevados, investimentos de renda fixa podem se tornar mais atrativos do que esses novos fundos que pagam dividendos. Mesmo assim, especialistas projetam crescimento da modalidade, impulsionado pela demanda e novas opções no mercado.
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