O Governo do Ceará aprovou 80 pleitos de concessão de incentivos fiscais a indústrias por meio do Conselho de Desenvolvimento Econômico (Condec). A decisão foi tomada em reunião realizada no Palácio da Abolição, com foco na atração de investimentos e expansão da atividade econômica.
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Entre os projetos aprovados, 19 referem-se a novas empresas que devem investir R$ 6,8 bilhões no estado. Esses empreendimentos têm previsão de gerar 2.221 empregos diretos em regiões estratégicas do Ceará.
Os setores contemplados incluem alimentos, metalurgia, energias renováveis, têxtil, químico, minerais, autopeças e plástico. A diversidade dos segmentos reforça a estratégia de fortalecimento da cadeia produtiva estadual.
Além das novas indústrias, o Condec também aprovou incentivos para empresas já instaladas no Ceará que planejam ampliar suas operações. Esses projetos devem atrair R$ 98,7 milhões em investimentos privados, com expectativa de criar 511 empregos.
O pacote de decisões também inclui aditivos contratuais, isenção de tributos para importação de máquinas e matéria-prima, além de resoluções de benefícios fiscais voltadas à modernização industrial.
As medidas integram o programa de desenvolvimento coordenado pela Agência de Desenvolvimento do Estado (Adece) e operado com recursos do Fundo de Desenvolvimento Industrial (FDI).
Condec articula políticas de crescimento
O Condec é presidido pela Casa Civil e reúne representantes da Adece, Secretarias do Desenvolvimento Econômico (SDE), da Fazenda (Sefaz), do Desenvolvimento Agrário (SDA) e do Planejamento e Gestão (Seplag). A atuação integrada dessas pastas busca garantir coerência na política de desenvolvimento econômico.
Segundo a SDE, os incentivos fazem parte de uma estratégia contínua de atração de negócios e diversificação industrial, com foco na competitividade regional.
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