A Apple perdeu o posto de empresa mais valiosa do mundo para a Microsoft após o fechamento da Bolsa de Nova York da última terça-feira (8). (Foto: Divulgação/Apple)
A Apple perdeu o posto de empresa mais valiosa do mundo para a Microsoft após o fechamento da Bolsa de Nova York da última terça-feira (8), quando a Apple foi avaliada em US$ 2,59 trilhões e a Microsoft, em US$ 2,64 trilhões.
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A desvalorização de 5% nas ações da Apple no dia e de 23% na semana pressionou o valor de mercado da empresa. A queda teve início após o anúncio das tarifas de importação dos EUA sobre produtos da China, que atingem em cheio a cadeia produtiva da Apple.
A Microsoft, com baixa acumulada de 7% no mesmo período, conseguiu preservar sua capitalização. A disputa entre as duas empresas pela liderança no mercado tem se alternado nos últimos anos, mas a Apple liderava desde meados de 2024.
As novas tarifas americanas sobre produtos chineses afetam diretamente a Apple, que fabrica quase todos os seus dispositivos fora dos EUA. O governo americano indicou que a empresa poderia transferir sua produção para o território nacional.
Analistas do Morgan Stanley e do KeyBanc reduziram os preços-alvo das ações da Apple. O Morgan baixou de US$ 252 para US$ 220, mantendo recomendação de compra, enquanto o KeyBanc cortou de US$ 200 para US$ 170 e manteve recomendação de venda.
A Apple já iniciou medidas para mitigar os impactos, como o aumento da produção na Índia e possíveis reajustes de preço. Segundo o UBS, o custo para repassar integralmente as tarifas ao consumidor elevaria o preço do iPhone em até 29% nos EUA.
Dados do KeyBanc apontam que a empresa não deverá atingir as metas de vendas de iPhone e iPad no primeiro trimestre. Por outro lado, as vendas de computadores Mac podem compensar parte da perda.
A perspectiva de aumento de custos e desaceleração nas vendas afeta diretamente a confiança dos investidores. A pressão sobre as margens da Apple ocorre em meio a um ambiente de maior competição e custos globais crescentes.
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