Ícone do site TrendsCE

EUA sinaliza trégua após aplicar mais tarifas a China

trump e eua

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos (EUA), sinalizou ontem uma possível trégua na escalada da guerra comercial com a China, após anunciar que não espera novos aumentos tarifários. A declaração foi feita horas depois de Washington elevar suas tarifas sobre produtos chineses para 125% e de Pequim aplicar retaliações equivalentes, em um movimento que ampliou a tensão entre as duas maiores economias do mundo.


Quer receber os conteúdos da TrendsCE no seu smartphone?
Acesse o nosso Whatsapp e dê um oi para a gente


A sinalização de trégua ocorre em meio a uma escalada rápida das tensões comerciais, marcada por sucessivas rodadas de tarifas e sanções mútuas. Apesar da retórica conciliatória, o governo chinês evitou confirmar qualquer retomada de negociações com Washington. Autoridades de Pequim afirmaram que estão dispostas a dialogar, mas apenas sob condições de igualdade e respeito mútuo. Ao mesmo tempo, reforçaram que o país está preparado para adotar novas contramedidas caso as pressões dos EUA continuem.

Além disso, a China acionou a Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as medidas americanas. Pequim afirmou que as tarifas violam as regras internacionais e caracterizam “bullying unilateral”. O governo chinês declarou que pretende “lutar até o fim” e que só retomará negociações se os EUA demonstrarem “igualdade e respeito mútuo”.

União Europeia aprova retaliação contra os EUA

A União Europeia também reagiu às tarifas americanas sobre aço e alumínio, aprovando sobretaxas a produtos dos EUA. A lista inclui soja, carne, suco de laranja e motocicletas.

A Comissão Europeia informou que as medidas podem ser revertidas caso os EUA aceitem negociar. O uísque americano foi retirado da lista para proteger fabricantes do bloco. As ações refletem o aumento das tensões comerciais globais, com impactos diretos nas cadeias produtivas e nos custos de exportação entre grandes potências.

Saiba mais:

China eleva tarifas sobre produtos dos EUA para 84% após novas sanções

Linha inédita conecta Porto do Pecém à China com escala global

Sair da versão mobile