A Kroma Energia projeta crescimento em sua capacidade de geração de energia limpa até 2026, acompanhando o avanço do setor no Brasil. Com um portfólio de 5,7 GW em projetos renováveis, a empresa quer ampliar sua presença em fontes como solar e eólica.
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A geração de energia renovável no Brasil tem crescido de forma acelerada, impulsionada pela necessidade global de descarbonização e diversificação da matriz elétrica e pela busca por alternativas sustentáveis. Com isso, a Kroma, primeira comercializadora de energia da região Nordeste, planeja expandir seus investimentos nos próximos anos.
A empresa, que possui atualmente um portfólio de 5,7 GW (gigawatt) em projetos de geração renovável, prevê uma capacidade instalada de 476 MWp em operação até o final do ano de 2026 para a modalidade de Geração Centralizada (GC). Atualmente, a Kroma possui 101 MWp (megawatt-pico) em operação, tendo assegurado 645 MW em PPAs (Power Purchase Agreements) de longo prazo, que são acordos de compra e venda de energia a um preço prefixado.
Projetos no Nordeste
Entre os projetos em destaque, o Complexo Solar São Pedro e Paulo, localizado em Flores (PE), entrou em operação comercial em fevereiro do ano passado. Com capacidade instalada de 101 MWp e investimento de R$ 355 milhões, o projeto é fruto de uma parceria entre a Kroma Energia e a Elétron Energy, possuindo parte de sua planta dedicada ao abastecimento das unidades da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), através de uma Parceria Público Privada (PPP) de Energia.
Igualmente em Pernambuco, o Complexo Colinas, localizado no município de Garanhuns, possui uma capacidade instalada de 130 MWp e investimento de R$ 420 milhões, é a segunda etapa de entrega do PPP supramencionado e possui previsão para iniciar sua operação em junho de 2026. A iniciativa, que também conta com a parceria da Elétron Energy, deve gerar cerca de 2 mil empregos na região.
No Ceará, a Kroma iniciou, no segundo semestre de 2024, a construção do Complexo Fotovoltaico Arapuá, em Jaguaruana, com investimento na ordem dos R$ 800 milhões e capacidade instalada de 247 MWp, o empreendimento está previsto para entrar em operação no primeiro trimestre de 2026. O projeto, que é o maior da empresa até o momento, deve gerar anualmente 537 GWh, energia suficiente para o abastecimento de 290 mil residências.
“O Brasil está passando por um momento de transformação no mercado de energia, e a ampliação da geração renovável é essencial para garantir competitividade e segurança energética. Nosso compromisso é seguir investindo em projetos que tragam benefícios reais para as empresas, para as comunidades e para o meio ambiente”, afirma Rodrigo Mello, CEO da Kroma.
Além dos grandes projetos de Geração Centralizada, a Kroma também investe em Geração Distribuída (GD), com o objetivo de possuir uma capacidade instalada de 20,2 MWp em operação até o final de 2025. A GD consiste na geração de energia próxima ao local de consumo, por meio de usinas de menor porte.
“A GD é uma alternativa importante para empresas e consumidores que ainda não têm acesso ao Mercado Livre de Energia e buscam reduzir custos e adotar fontes de energia mais sustentáveis. Estamos investindo em projetos de GD em diversos estados do Nordeste, levando energia limpa e desenvolvimento para mais comunidades”, explica Rodrigo Mello, destacando a importância dos projetos geridos pela Kroma para a preservação do meio ambiente.
Armazenamento de energia
A Kroma Energia também tem se posicionado de forma estratégica no desenvolvimento de soluções para armazenamento de energia, um fator essencial para garantir estabilidade e eficiência ao sistema elétrico. A empresa tem desenvolvido projetos que integram geração renovável com sistemas de baterias, ampliando a segurança do suprimento e otimizando o uso da energia gerada.
Com a realização do primeiro leilão de energia de reserva voltado exclusivamente para armazenamento, previsto para o segundo semestre de 2025, a Kroma acompanha de perto esse processo e avalia oportunidades para contribuir com a modernização e a segurança do setor elétrico brasileiro.
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